domingo, 20 de junho de 2010

IGN entrevista Miyamoto durante a E3 2010

Durante a E3 2010, o site IGN fez uma entrevista com o renomado designer da Nintendo, Shigeru Miyamoto. Muitas coisas interessantes como o 3DS, Donkey Kong Country Returns e até mesmo Pikmin 3 foram discutidas. Confira os pontos mais importantes abaixo.

IGN: O Jornal Nikkei está dizendo que há uma opção para instalar software no 3DS para que não seja necessário levar seus cartuchos com você. Também foi afirmado que é algo separado do DSiWare.

Miyamoto: Eu não estou familiarizado com isso.

IGN: Sem problemas. Agora que vocês estabeleceram a próxima geração de portáteis, onde você vê o Wii daqui a dois anos?

Miyamoto: Eu tenho certeza que a plataforma continuará evoluindo, assim como fez nos últimos anos. Obviamente nosso foco agora é o Wii MotionPlus, já que ele torna a jogabilidade muito mais intuitiva. Então acho que continuaremos a fazer isso nós próximos dois anos. Infelizmente, não posso dizer sobre tudo que está por vir.

IGN: As pessoas não entendem o 3DS até pegá-lo em suas mãos. Durante a conferência, vocês tiveram que trazer 100 diferentes consoles para que pudéssemos olhar e entender. Você acha que será uma batalha difícil, quando o portátil for lançado, para fazer os consumidores entenderem que o 3D realmente pode mudar a forma de se jogar?

Miyamoto: Bom, é verdade que apenas um grande vídeo de apresentação não é o suficiente. E tentar mostrar os efeitos 3D através de um comercial de TV, por exemplo, também é um grande desafio. Então nós entendemos que é algo que as pessoas precisam ver. Tendo isso em mente, vamos tentar tomar vantagem disso e fazer o melhor possível.

IGN: Você tem alguma idéia de como conseguir isso?

Miyamoto: Se você olhar para outros aparelhos verá muitos exemplos, como televisores HD sendo anunciados em telas com definição normal, ou filmes 3D tendo seus trailers exibidos em uma TV que não consegue criar o efeito tridimensional. Então há várias maneiras de fazer isso. Mas acho que para nós, o mais importante é saber que quando as pessoas vêem o 3DS, elas se impressionam. Isso vai ser importante para nós no futuro.

IGN: Nós entrevistamos a equipe de Donkey Kong Country Returns mais cedo, e parece que mesmo não estando diretamente envolvido você está muito inspirado em fazer com que as coisas dêem certo. Ao ver isso, tenho me perguntado: Que partes de Donkey Kong Country você gostou e quais partes você não gostou? E qual é a sua relação com a equipe?

Miyamoto: Primeiramente, eu gostaria de deixar claro que trabalhei bem próximo a Rare no Donkey Kong Country original. E também estarei bem envolvido com Returns, checando as fases e o conteúdo. Estou executando um papel parecido com o que eu fiz no desenvolvimento de Donkey Kong Jungle Beat.
O Donkey Kong Country original tinha características únicas, como os efeitos usados. Eu quero que a equipe que está produzindo o novo jogo tenha isso em mente.

IGN: Vamos encerrar com mais uma pergunta. Eu quero sua reação, e direi apenas duas palavras – Pikmin 3.

Miyamoto: Eu não vou dizer nada dessa vez. (risos)
Sabe, o estilo de desenvolvimento da Nintendo é único, pois geralmente temos projetos onde um grupo muito pequeno de pessoas estão trabalhando em um título, e nós não aumentamos a equipe até mais tarde no desenvolvimento. Então Pikmin é um projeto em que nós estamos trabalhando, e estamos chegando perto do ponto onde vamos expandir a equipe. Mas já adianto que é um jogo de Wii.

Nintendo + E3 = Epic Win!

Se perguntarem como a Nintendo ganhou essa E3, as respostas óbvias seriam a presença de Zelda, o retorno de Donkey Kong, Kirby e Kid Icarus, e claro o anúncio do 3DS.

Mas acho que a razão é um pouco mais profunda que isso. A Nintendo teve uma atitude impecável nessa E3, quem dera mais empresas agissem assim. Também provaram que nada substitui a experiência, em especial a de deixar o hardware e software a cargo das mesmas pessoas.

Primeiro, o 3D. Esse assunto explodiu mesmo com Avatar. E no que diz respeito a jogos, eu tinha quase certeza que a Sony seria a pioneira, com seu investimento pesado, e que no futuro diriam que tudo começou no PS3, pelo menos o 3D que deu certo. Mas a Nintendo conseguiu virar o jogo admiravelmente. O discurso da Nintendo justificou a chegada da tecnologia. Coisa que a Sony, apesar de anunciar primeiro a implementação do 3D nos seus produtos, até agora não fez.

De um lado, a Sony pensa na sua companhia como um todo, e o 3D do PS3 se encaixa numa estratégia mais ampla para vender TVs 3D. E porque deveríamos ter TVs 3D? Porque "é o futuro do entretenimento", porque é "o tal do 3D", sem falar que é "a experiência do cinema 3D na sua casa"... Por outro lado, a Nintendo vem passando a mensagem de que sabe lidar com o 3D. Sempre que possível mencionam as diversas experiências feitas nos últimos 25 anos e que o próprio presidente esteve envolvido nessa pesquisa. Além disso, insistem que não se trata apenas de melhorar o visual, mas de concluir a experiência que os primeiros jogos renderizados em três dimensões trouxeram aos jogos. Garantem que influi na jogabilidade de forma definitiva. Ou seja, além de justificarem o 3DS, mantém a mesma filosofia: gameplay antes de tudo. Nada de saltos de opinião "convenientes".

No final das contas, a Nintendo deixou claro que o 3DS é fruto de muita consideração e que só existe porque tem uma razão de ser. E claro, eliminar os óculos e a necessidade de uma TV 3D deram um boost e tanto nessa mensagem. De nada adianta ter uma razão de ser se essa razão não está ao alcance da maioria.

Isso claramente só foi possível devido à experiência da Nintendo com consoles e sua dedicação exclusiva a essa mídia. Mas a Nintendo fez prova de outro tipo de experiência esse ano. Há quatro anos alguns davam por certo o fim da Nintendo. Ela se juntaria à Sega e faria jogos para a Sony. Hoje, a Nintendo é novamente líder, para o bem ou para o mal. E subiu ao palco com a confiança de um líder - para quebrar um pouco a cara com os problemas com Zelda, mas isso é outra história...

Muitos esperavam os folclóricos minutos dedicados a vendas e como a Nintendo mudou o mundo para melhor. Mas não houve nada disso. Quando chegou a hora de mostrar a line up do 3DS e citar todas as third parties que a Nintendo agora é capaz de atrair, Iwata tomou um momento para agradecer publicamente o apoio. A Nintendo já correu muitos riscos e sabe que o sucesso de hoje não veio a troco de nada e não pode ser mantido sozinho. Uma atitude bem diferente do último líder de mercado... Sério, isso foi uma lição de vida.

Coisas que me deixaram absolutamente satisfeito nessa conferência que não envolvem jogos:

1) A Nintendo admitir publicamente que os jogos da série Wii-alguma-coisa eram apenas "bridge games" para que os casuais passassem a se interessar pelo conteúdo "hardcore", e não o contrário, como muitos alegavam (e alguém poderia dizer: "Mas veja como o Wii está cheio de jogos casuais." Certo, mas a Nintendo lançou Wii Music, Fit, Sports, Sports Resort e Fit Plus em 3 anos de console, o resto ficou por conta das thirds)

2) O fato dela mostrar que sabe o que está fazendo, isto é, quer implementar novas tecnologias, mas sempre com o intuito de oferecer novas experiências de gameplay. Como Reggie disse, enquanto as outras se focam na questão "tool", a Nintendo se foca na questão "experience".

E encerro aqui minha adoração à Nintendo! Vida longa à Big N e Vida longa a nossa volta! grog.gif

Fiquem com os videos dos anuncios:













sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Lei Azeredo é contra downloads é aprovada.

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“O Senado aprovou nesta quarta-feira o projeto que propõe novas formas de enquadramento para os crimes cibernéticos, como os cometidos na internet. O texto cria 13 novos crimes e endurece a pena de outros já existentes. A pena média para os crimes vai de um a três anos de reclusão. O projeto, relatado pelo senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), retorna para a Câmara por ter sofrido alterações no Senado.”

Eles simplesmente querem acabar com downloads, de MP3, videos com direitos autorais no youtube/videolog etc. E a pessoa que baixar algo, sem autorização, como músicas em programas como Limewire, estará sujeita a prisão por tempo de 1 a 3 anos dependendo do fator.

Eles simplesmente querem acabar com downloads, de MP3, videos com direitos autorais no youtube/videolog etc. E a pessoa que baixar algo, sem autorização, como músicas em programas como Limewire, estará sujeita a prisão por tempo de 1 a 3 anos dependendo do fator.

Outro problema que existe é que muitas bandas, filmes, series, jogos que sao praticamente impossíveis de se adquirir no país nós conhecemos via internet, isso é um bloqueio cultural, um retrocesso.

Está na hora de surgir um partido pirata no Brasil e mostrar para os políticos dinossauros brasileiros as idéias revolucionarias que estão surgindo mundo a fora, estamos em uma época que não se pode deixar de evoluir junto com a tecnologia, uma das idéias é que a musica, filme ou jogo viria com anúncios em áudio ou imagem transformando o produto virtual em um meio de publicidade onde o produto final chegasse ao consumidor de graça ou com um preço reduzido. Um grande exemplo desse tipo de publicidade foi o jogo Prince of pérsia distribuído pela Ubisoft por download gratuitamente simplesmente porque entre as telas de loading existem anúncios e para cada download feito a ubisoft recebia das empresas anunciantes, existe uma idéia em que panfletos e autdoors seriam vetados e toda publicidade deveria surgir de um produto para outro formando uma rede entre as empresas onde o produtor final pagaria bem menos ou nada pelo produto.

-Nerds, rise your shields

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quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Estariam as revistas de videogames voltando a ser algo interessante?


Lembro que quando criança eu frequentava muito bancas de revista para comprar revistas de videogames, era a única fonte de informação sobre o assunto no país pois internet era algo raro. Com o advento da internet as revistas passaram por um momento delicado, onde a revista chegava a banca ja desatualizada se tornando um meio de informação somente para o publico ”offline” e alguns leitores saudosistas como eu.

Assinei recentemente a revista Edge da editora Europa e para minha surpresa foi uma leitura muito gratificante onde as ”noticias quentes” das outras revistas foram deixadas de lado dando uma abordagem mais analítica da industria dos jogos de uma maneira raramente vista na internet. Durante a leitura me deparei com artigos sobre design, roteiro, mercado e até um sobre racismo nos videogames com uma abordagem profunda e com argumentos convincentes. Os reviews também receberam uma roupagem nova valorizando a proposta e inovação do jogo aumentando a importância do texto e não da nota (que possui um tamanho quase imperceptível) porque um jogo com uma nota media pode ser ótimo mas ser mais do mesmo, somente no texto você saberá como o jogo realmente é. A revista Edge está em sua segunda edição no país e é um exemplo a seguir por todas as outras revistas que quiserem ser um diferencial nesse difícil ramo da mesma maneira que os jornais ainda são bem mais profundos do que os sites de noticias.

Confira abaixo a capa da próxima edição da EDGE Brasil que chegará este mês nas bancas:

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terça-feira, 4 de agosto de 2009

Apple pode estar mantendo um console próprio em segredo


Muitos sabem que o novo Iphone possui um estrondoso poder grafico superando até os consoles de mesa da geração passada e o próprio Nintendo Wii da atual geração. Algumas pessoas da midia especializada deixaram a dica de que a Apple possui sim um console e que ja foi mostrado para algumas pessoas que estão sobre embargo, com a noticia surgiram imagens na internet do suposto console.

O console se chama ''GameDock'' e teria um controle wireless com um touchpad estilo notebook bem no centro, o novo Iphone serviria para baixar os jogos da Apple Store. Por enquanto é rumor, dentro de semanas saberemos se é real.