segunda-feira, 30 de junho de 2008

Senta que La Vem História - Diablo



O GRANDE CONFLITO

"Desde o princípio, as forças da luz e da escuridão estabelecem uma guerra eterna: O Grande Conflito, cujo triunfador surgirá das cinzas apocalípticas para ostentar o domínio sobre toda a criação. Para alcançar este objetivo, os Anjos do Paraíso seguem estritas disciplinas militares. Os Serafins guerreiros atacam os inimigos da luz com espadas banhadas na ira e na justiça. Os Anjos crêem que somente a disciplina absoluta pode restaurar adequadamente a ordem aos milhares de reinos, enquanto que os demoníacos habitantes dos Infernos Ardentes acham que o caos absoluto é a verdadeira natureza de todas as coisas.

As batalhas do Grande Conflito propagam-se através do tempo e espaço, transgredindo até mesmo a realidade. Desde o Arco de Cristal no coração do Paraíso até a Arcana Forja Infernal do Mundo Inferior, os guerreiros destes reinos eternos viajam para onde quer que seu conflito atemporal os leve. As façanhas legendárias dos heróis dos reinos vão mais além, produzindo veneração e inspiração.

O maior destes heróis foi Izual, primeiro-tenente do Arcanjo Tyrael e portador da Lâmina Rúnica Angelical, Azurewrath, também chamada de Ira Azur. Em certa ocasião, desferiu um feroz ataque sobre a Forja Infernal, justamente quando a criação da lâmina demoníaca Shadowfang estava a ponto de se finalizar. Sua missão era destruir arma e portador - uma tarefa que estava destinado a nunca completar. Izual foi vencido pelas legiões do caos e, tragicamente, virou-se à favor da escuridão. Seu destino é o juramento do fato que Anjos e Demônios entrariam sem temer em qualquer domínio - mesmo que seus odiados inimigos ali habitassem.

Mesmo com o Grande Conflito prolongando-se por mais tempo que as estrelas no céu, nenhum dos grupos conseguiu dominar o outro por muito tempo. Ambas facções procuraram formas de virar a maré da guerra à seu favor. Com a ascensão do Homem e seu reino mortal, o Grande Conflito chegou à um misterioso clímax. Ambos exércitos detiveram-se desalentados em um ponto neutro, esperando para ver de que lado o Homem tomaria partido quando chegasse a hora.

Os mortais possuíam a habilidade única de escolher entre a luz e a escuridão, e acreditava-se que este seria o fator decisivo para o resultado do conflito. Assim, os agentes dos reinos do além desceram ao reino dos mortais para obter os favores do homem...

A GUERRA DO PECADO

A chegada do Grande Conflito ao reino mortal ficou conhecida como A Guerra do Pecado. Anjos e Demônios disfarçados misturavam-se entre os homens, tentando secretamente converter os mortais às suas respectivas causas. Com o tempo, as forças da escuridão perceberam que os mortais reagiam muito mais à força bruta que à sutileza, assim, começaram a aterrorizá-los com a submissão. Os Anjos lutaram para defender a humanidade desta opressão demoníaca, mas com freqüência seus métodos austeros e castigos severos acabavam por alienar àqueles que queriam proteger.

As violentas batalhas da Guerra do Pecado alastraram-se, mas raras vezes eram presenciadas pelos suplicantes olhos do homem. Só uns poucos "iluminados" eram conscientes dos seres sobrenaturais que caminhavam em meio à multidão. Poderosos mortais surgiram para se engajar à Guerra do Pecado, aliando-se à ambos os lados. As legendárias façanhas destes grande guerreiros mortais serviram para despertar o respeito e o ódio dos mundos do além. Ainda que os demônios menores se acercassem daqueles que possuíssem poder e força, também amaldiçoavam a existência do homem mortal. Muitos destes demônios acreditavam que as mortes causadas pela aparição do homem eram uma perversa ofensa à seu papel "superior" no grande esquema das coisas.

Este sentimento provocou infames e atrozes atos de violência contra o reino mortal. Alguns homens descobriram este profundo ódio e o utilizaram contra os habitantes do mundo inferior. Um destes mortais, Horazon o Invocador, divertia-se invocando demônios e corrompendo-lhes a vontade. Horazon, junto com seu irmão Bartuc, era membro do clã Oriental de feiticeiros conhecido como Os Vizjerei. Este clã místico estudava os hábitos dos demônios e havia catalogado seus conhecimentos durante gerações. Favorecido por tais conhecimentos, Horazon apoderou-se da obra dos Vizjerei e a perverteu para seus dementes propósitos. Os habitantes do inferno queriam vingar-se deste mortal, mas Horazon mantinha-se bem protegido no interior de seu santuário arcano.

Bartuc, seu irmão, foi arrastado para a escuridão, onde ganhou uma força excepcional e uma extraordinária longevidade para lutar junto com as legiões do inferno contra os malditos Vizjerei e, em certo momento, contra seu próprio irmão na Guerra do Pecado. Embora Bartuc fosse famoso entre os guerreiros de vários reinos, seu domínio em batalha cobrava um terrível preço. Uma insaciável sede de sangue mortal predominava sobre cada um de seus atos e pensamentos. Bartuc tornou-se tão convicto a beber e banhar-se no sangue de seus inimigos que em certo ponto ficou conhecido apenas como o Senhor Guerreiro do Sangue.

O EXÍLIO SOMBRIO

"SETE É O NÚMERO DOS PODERES DO INFERNO, E SETE É O NÚMERO DOS GRANDES DEMÔNIOS."

DURIEL, O SENHOR DA DOR

ANDARIEL, A DONZELA DA ANGÚSTIA

BELIAL, O SENHOR DAS MENTIRAS

AZMODAN, O SENHOR DO PECADO

Estes são os nomes reais dos menores dos Grandes Demônios. Durante incontáveis eras cada um deles governou seu próprio domínio nos Infernos Ardentes, buscando domínio absoluto sobre seus irmãos infernais. Enquanto os Quatro Menores lutavam continuamente pelo controle das forças que habitavam seus reinos, os Três Grandes ostentavam o poder absoluto sobre o inferno. Os Quatro Menores utilizaram sombrias e malvadas medidas em sua busca de poder e assim começa a lenda do Exílio Sombrio.

MEPHISTO, O SENHOR DO ÓDIO

BAAL, O SENHOR DA DESTRUIÇÃO

DIABLO, O SENHOR DO TERROR

Estes são os Demônios Primários do inferno, que elaboraram seu poder como um escuro triunvirato soberano. Os Três Irmãos governaram sobre os Quatro Menores com força brutal e maliciosa astúcia. Sendo os mais antigos e fortes dos demônios, os Irmãos foram responsáveis por incontáveis vitórias contra os exércitos da luz. Embora nunca mantivessem o domínio sobre o Paraíso por muito tempo, os Três eram temidos com razão entre seus inimigos e outras criaturas.

Com a ascensão do Homem e a subseqüente paralisação do Grande Conflito, os Três Irmãos começaram a dedicar suas energias para corromper as almas mortais. Eles se deram conta que o homem era a chave da vitória na guerra contra o Céu, de forma que alteraram os planos que haviam tão fielmente seguido desde o princípio. Esta mudança fez com que muitos dos demônios menores questionassem a autoridade dos Três, o que causou um grande abismo entre os Demônios Primários e seus servidores.

Em sua ignorância, os demônios menores começaram a crer que os Três estavam com medo de continuar a guerra contra o Céu. Frustrados pelo cessar da guerra, Azmodan e Belial viram a situação como uma oportunidade de derrotar os demônios primários e assumir o controle do inferno. Os dois senhores demônios fizeram um pacto com seus irmãos menores, assegurando que a praga maldita da humanidade não interferiria na vitória definitiva dos filhos do inferno. Azmodan e Belial planejaram reiniciar as batalhas, conseguir a vitória na Guerra do Pecado e finalmente cavalgar a crista sangrenta do Grande Conflito diretamente para os braços do Armagedon. Sendo assim, movimentou-se uma grande revolução na qual todo o inferno foi à guerra contra os Três Irmãos...

Os Irmãos combateram com toda a selvageria do Mundo Inferior, e para seu respeito, aniquilaram um terço das legiões traidoras. No entanto, ao final foram derrotados pelos Mortos Chifrudos liderados por Azmodan e Belial. Os demônios primários, fisicamente debilitados, foram banidos ao reino mortal, onde Azmodan esperava que ficassem presos para sempre. Ele acreditava que com os Três liberados sobre a humanidade, os Anjos veriam-se obrigados a dirigir seus esforços para o plano mortal - deixando assim as portas do Céu abandonadas e indefesas. Os poucos demônios que ainda eram fiéis aos Três Irmãos escaparam da ira de Azmodan e Belial, indo ao reino do homem em busca de seus Amos perdidos.

Enquanto o fogo da cruel luta morria nos campos de batalha do inferno, Azmodan e Belial começaram a discutir sobre qual deles seria a mais alta autoridade. O pacto que haviam feito aos poucos foi se desfazendo, enquanto os dois senhores demônios levantavam-se um contra o outro. As legiões infernais que restaram, dividiram-se entre os senhores, o que causou uma sangrenta guerra civil que dura até hoje...

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